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Ter uma reserva de emergência é fundamental para garantir a segurança da sua família no caso de acontecer algum imprevisto e você precisar de dinheiro. Mas não só para maus imprevistos (como desemprego, problemas de saúde e acidentes). Você pode usar a reserva para aproveitar boas oportunidades. 

Hoje nós vamos mostrar por que você precisa de uma reserva de emergência e como fazer dela uma reserva de oportunidade.

Antes de fazer qualquer investimento, o correto é fazer a reserva de emergência. Dessa forma, quando um imprevisto aparecer – como o próprio nome já diz, não estava previsto e, portanto, não cabe no seu orçamento – você não vai precisar se comprometer financeiramente com um empréstimo e sofrer com os juros abusivos. 

Também não vai precisar acessar os investimentos, correndo o risco de ter prejuízos. Infelizmente, muitas pessoas perderam o dinheiro das aplicações durante a pandemia simplesmente porque não tinham reserva de emergência. Com o orçamento apertado em casa, tiveram que sacar os investimentos no momento em que as ações estavam em queda. Um grande prejuízo. 

A reserva de emergência é, portanto, a solução para os dias maus. E não apenas isso, ela pode ser uma ótima aliada para os dias excepcionais, quando uma boa oportunidade bate à sua porta. 

Você pode aceitar uma proposta repentina para morar em outra cidade e fazer a mudança tranquilamente com o dinheiro da reserva. Pode usá-la para manter o orçamento da família enquanto troca de emprego ou abre um negócio. Pode passar uma temporada no exterior sem precisar de salário. 

Também pode aproveitar uma boa oportunidade de volatilidade do mercado financeiro, como o que tivemos nessa pandemia, e lucrar com a compra e venda de imóveis e ações, no Swing Trade.

Como transformamos a nossa reserva de emergência em uma oportunidade

Em 2019, nós aproveitamos a volatilidade da bolsa, no início da pandemia causada pelo coronavírus, e transformamos a nossa reserva de emergência em uma reserva de oportunidade. Nós usamos o dinheiro para investir quando as ações estavam em queda, lucramos quando a bolsa voltou a subir, devolvemos o dinheiro para a reserva de emergência e ainda ficamos com um bom lucro. 

José nos deu um excelente exemplo de reserva de emergência em Gênesis 41. Baseado no sonho do Faraó, ele preparou o Egito durante os sete anos de fartura para os sete anos de escassez que viriam. Ele guardou o excedente dos alimentos e também da cheia dos rios. Pasmem, o Mar de José abastece o Egito até hoje. Olha só esse vídeo que a pastora Vanessa Mitt fez sobre esse assunto neste link.

Você não precisa de uma grande revelação em sonhos para saber que imprevistos acontecem e que boas oportunidades surgem quando a gente menos espera. A diferença das pessoas de sucesso é que elas estavam preparadas quando surgiu a oportunidade. 

Como calcular o valor necessário para reserva de emergência

O valor da reserva de emergência deve considerar os gastos mensais da família. Mas não dá para generalizar. É importante considerar fatores individuais de cada família, como estabilidade do emprego e acesso à saúde. 

Um servidor público, por exemplo, tem estabilidade no emprego e, na maioria dos casos, acesso a plano de saúde. Nesse caso, já se elimina dois grandes causadores de imprevistos, pois as chances de perder o emprego são mínimas e, se precisar de atendimento ou tratamento médico, tem o plano. Nesse caso, indicamos que a reserva de emergência totalize pelo menos três vezes o custo mensal da família. 

Já funcionários de empresas privadas e empresários de empresas consolidadas, que não têm a garantia de empregabilidade de um servidor público e plano de saúde, mas possuem uma renda fixa, indicamos o valor de seis vezes o custo mensal da família.  

E no caso de profissionais autônomos e microempreendedores individuais, nós indicamos 12 vezes o custo mensal da família, porque não há garantia de estabilidade, nem mesmo renda fixa. Esses profissionais dependem das vendas ou serviços prestados e a instabilidade é maior. 

Onde aplicar o valor da reserva de emergência

Com base no tripé dos investimentos, o objetivo da reserva de emergência não é a rentabilidade (crescimento financeiro, lucro), mas a segurança (garantia de que não vai perder dinheiro) e a liquidez (fácil acesso para saque). 

Aqui não estamos preocupados em multiplicar o patrimônio, mas garantir acesso rápido ao dinheiro quando acontecer um imprevisto. Por isso, o ideal é aplicar na renda fixa. Exemplos: 

Tesouro Selic: Atrelado à taxa Selic, está pagando em torno de 4,25% ao ano, uma rentabilidade baixa, mas possui liquidez e é o investimento mais seguro do Brasil. 

Nubank: Banco digital que paga 100% do CDI na conta corrente. A desvantagem é que o acesso é muito fácil, então é preciso disciplina para não gastar com coisas corriqueiras. 

CDB do Banco Inter: Banco digital que tem rentabilidade progressiva – quanto maior o montante de dinheiro aplicado, maior a rentabilidade. 

E a poupança? Não é vantajosa! Com a taxa Selic a 4,25% ao ano (junho/2021), a poupança rende ao mês apenas 0,25% e 2,98% ao ano, ou seja, menos que a inflação atual. Isso significa que se você aplicar na poupança, vai perder dinheiro. 

Depois de fazer a reserva de emergência, o próximo passo é começar a investir. Veja a live que fizemos sobre esse assunto.

Jéssica Iane

Profissionalmente, sou jornalista, pós-graduada em Comunicação Empresarial, diretora de Comunicação na Comed, instrutora e consultora de gestão financeira. Mas, na minha essência, sou cristã, esposa do Sadrak, mãe da Amanda e da Rafaela, e apaixonada por finanças e comportamento.

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